quinta-feira, 19 de novembro de 2009



RENASCIDA

Percebe-se um eixo entre as bocas
entende-se o equívoco das horas em extrema volúpia ?
Sabe-se a teoria do exímio encaixe de duas matérias
isolaremos as fisionomias perfeitas ?

estamos demolindo a obra de Deus, ou,
driblando a operação cafajeste do Gênio do mal?

A carne não é mais paradoxal, perdeu-se a dimensão.
a grandeza se iguala ao bagaço sem seiva;
oscilações pantanosas, alterações patológicas;
fusos horários trocados na memória.

Virás nessa noite como um metal macio,
ou, sobrevoará como a mosca-da-abóbora, destruindo a polpa dos frutos?

Padece em tuas metamorfoses
de flor-de-rocha para flamboiã
de labareda para flâmula, ou
de harpia para um colibri ?

retornarás ao ponto de partida,
ou, já fora repartida com a pontualidade do teu ser?

(U.B)

11 comentários:

Unknown disse...

nossa bira perfeita tua poesia! comparada a grandes autores! vc é foda biribaaa vc sabe q eu adoro poesia né? kkkk beijaaoooo

Rodrigo Viana disse...

Birinha... Digo e faço minhas as palavras da Daniela.
Delicado por demais tais linhas escritas...
Demorei a deixar um comentário pois o dever (que as vezez me chama) é grande.
Mas parabéns pela escritas. Continuemos assim. Brincando com as letras.
Abraços.

Unknown disse...

é fato ke domina o fogo descoberto girando em um silencio excitante, provocando akilo ke de melhor podemos ser na nossa morte pra finalmente estarmos longes encontrando nossa salvação numa capela, num juramento de saudaveis e loukos separados e juntos baseado na existencia do ke respiramos numa reza simplorika ke ora por uma teoria do caosssss......... valew

kus disse...

Um dia destes
Sem começo, eh a vida na madrugada, onde tudo parece te apunhalar pelas costas(coisas da solidão), não q algum bicho neste mundo queira pensar isso, mas no sistema q vivemos, com essas e aquelas cotidianas decepções fica inevitável se perder neste contexto e simplesmente tentar aceitar e para isso ocorrer estava ali, ele e ele mesmo, numa auto compreensão incompreensível.
Estava lá aquele bicho, sozinho naquele lugar, sozinho naquele escuro, sozinho mesmo, pois nem mesmo ele estava ali presente por completo, apenas uma parte, o superego.
Depois de tantas voltas, o bicho se encontrava ali ainda, sozinho, pelo menos na sua mente irracional, por escolha própria escolheu essa opção.
Não se contentando com o já visto foi lá de novo, pra confirmar sua paranóia, e foi lá até achar alguém, algum outro bicho talvez imaginário, porém de repente conseguia agora vê-lo.
E essa visão, parecia real. Parecia e com certeza era um bicho igualmente solitário, e não se mexia para ficar na duvida, para o seu semelhante n percebesse de verdade sua presença.
O porque nenhum dos dois irá saber, nunca!
Os cães aquela hora que tinham vez e voz, sem inter-rompimentos, nem ligavam com os outros bichos, para eles eram deprimentes seres sem comando nenhum no seu território.
Brigavam em silêncio para não acordar seus donos, uma fidelidade de cavalo marinho, inexplicável.
E como os dois bichos não ofereciam nada de mal nem bom, eles eram totalmente ignorados pelos “donos do pedaço”.
Mostravam-se solenes, soberbos e ao mesmo tempo simpáticos, sem briga, sem intrigas, apenas um aceitava o espaço do outro sem “falar” nada, um exemplo a ser seguido pelos bípedes mamíferos de polegar opositor.
O outro bicho continuava lá, imóvel, parecia observar e ter a mesma concepção, porém n teve coragem de mexer, para n levantar suspeitas.
A busca continua pelo sossego, fez o bicho andar desesperadamente atrás de respostas q n tiveram perguntas, desesperadamente atrás do auto conhecimento, até q subitamente espontaneamente foi lá de novo, no lugar estratégico, observar seu semelhante, ainda lá... imóvel.
Será q essa espécie de bicho um dia irá saber sobre sua personalidade e a de seu imaginável semelhante?
Será esse bicho um ser vivo pertencente a classe de animais jamais estudado?
Seria talvez esse bicho uma espécie que conseguiu se virar sozinho e n se conforma com o sistema?
Isso nunca ninguém saberá, nem ele, pela falta de cérebro ativo, porém a única certeza desse bicho é que ele é capaz de tudo, começando pelo pensamento!
“pensamento, o pensamento singular de um ser humano, de um momento para outro n pode mais mudar nem gregos nem troianos!
O plantão diz mesmices neste momento, coisas q destroem esses bichos por dentro e conseqüentemente o fazem pensar no mundo do seu próprio jeito.

Vanessa Cornélio disse...

Perfeito o mundo ao redor das coisas que são nossas
Glorioso o passado revivido... reinventado ao ponto de vista.
Projeto pode ser vida ou mais que ela, mas não sem ela sobrevivemos.
Sobre viver... compreensão e aprendizado.. só constantes alterantes e paradoxais.
O que mais senão o ronco do estomago p decidir nosso parecer sobre as coisas? A esperança e a vontade intrínseca provocada q provoca "ela".
Amei seu blog.
bjão

Unknown disse...

que mara biratex =D

Wini disse...

Cara! É engraçado que muitas vezes ficamos nos questionando ( o que é normal) sobre coisas a ações a qual devemos tomar para seguir o caminho "certo" certo sou eu que digo que o amanhã é demais e vibrante.

jh.sil disse...

interminavelmente repito que sempre estou por aqui, você que não me percebe, hehe. até um comentário já fiz.

"avisa que é de se entregar o viver"

Franciele disse...

Biraaaa, sua inspiração é fora do normal... aliás, o que é normal?
rsrs

Beijos querido!

Drika disse...

Birinha lindo...grandes metamorfoses necessárias para a consolidação...todos somos metamorfoses de um caos interior...tudo se encaixa...um beijo na sua alma - você é terrivelmente amado querido...por todos. Linda a poesia...

_ disse...

A gente ouve o que quer ouvir. Sempre. Belas palavras!